Quando o amor ainda está mesclado com os impulsos do instinto e do
desejo, nós o encontramos sob o nome de PAIXÃO.
Quando o amor traduz afinidade, carinho e respeito mútuo,
nós o chamamos de
AMIZADE.
Quando o amor resvala pelos caminhos áridos do ciúme e da posse, ele
aprisiona, e é quando encontramos o APEGO.
Quando o amor liberta, nós o chamamos de renúncia.
Quando o amor ainda está fechado em si mesmo, como semente escura e
enclausurada, nós o chamamos de EGOÍSMO.
Quando o amor se
expande como um
Sol ardente, em
benefício do
semelhante,
torna-se
divino, e o
chamamos de
CARIDADE.
O ÓDIO é apenas a ausência de amor, assim como a sombra é a
ausência de luz, ou então...
....é o amor traído e, por isso mesmo, tempestuoso
O amor é como o Sol...
....está por toda parte.
A diferença está na maneira como pensamos
O amor é a força que une os mundos...
....até mundos tão diferentes como
eu e tu...
.... Está presente nos pequenos seres...
.... E até nos recantos mais escondidos do coração.
Quando nos afastamos desse AMOR, sentimos o frio e a infelicidade na
alma.
Se nos aproximamos dele, sentimos a paz e a alegria. Porém, esse amor
terá matizes diversos, segundo a nossa capacidade de percebê-lo em
nós.
Essa é a LEI da vida...
Estamos imersos nesse AMOR.
E é para ele o destino de todos nós.
AMAI-VOS
Vós sois AMOR.
Atravessando o deserto, um viajante viu um árabe junto a uma palmeira. A pouca distância repousavam os seus cavalos, pesadamente carregados com valiosos objectos.
Aproximou-se dele, e disse:
- Pareces muito preocupado. Posso ajudar em alguma coisa?
- Ah! Respondeu o árabe com tristeza, estou muito aflito, porque acabo de perder a mais preciosa de todas as jóias.
- Que jóia era essa? -- Perguntou o viajante.
- Era uma jóia como jamais haverá outra – respondeu o seu interlocutor.
Estava talhada num pedaço de pedra da vida e tinha sido feita na oficina do tempo. Adornavam-na vinte e quatro brilhantes, em volta dos quais se agrupavam sessenta menores. Já vereis que tenho razão em dizer que jóia igual jamais poderá reproduzir-se.
- Pensando bem – disse o viajante –, a sua jóia devia ser preciosa. Mas não será possível que, com muito dinheiro se possa fazer outra igual?
Voltando a ficar pensativo, o árabe respondeu:
- A jóia perdida era um dia, e um dia que se perde jamais se torna a encontrar.
"Se os teus sonhos estão nas nuvens,
não te preocupes, pois eles estão no lugar certo.
Agora só tens é que construir os alicerces."
Um dia, os sapos decidiram fazer uma competição. Como os desportos radicais estavam na moda, resolveram subir até ao como da torre mais alta da cidade.
Chegado o dia, começou a competição. Ei-los atarefados para ver qual deles conseguia subir mais alto.
A multidão, que presenciava o espectáculo, não acreditava que conseguissem uma tal proeza. Toda a gente dizia:
- Não irão conseguir!
Os sapos, ao ouvirem as vozes pessimistas da multidão, começaram a desistir, um após o outro. Mas havia um que persistia e continuava a subida.
As pessoas, cada vez mais pessimistas, diziam:
- Não irão conseguir!
Desistiram os últimos, menos aquele sapo que continuava tranquilo, embora ofegante. E chegou até ao ponto mais alto da torre.
No final da competição, as pessoas quiseram saber o segredo da vitória. Descobriram então que era surdo.
Por vezes, temos de fazer orelhas moucas aos pessimistas, que nos convidam a deixar de lutar pelo bem.