Sábado, 23 de Dezembro de 2006
UM SANTO NATAL
Um dia pus-me a pensar
Qual a palavra singela
Que entre todas as palavras
fosse a palavra mais bela.
Uma palavra que fosse
Cheia de encanto e magia...
Dessas que fazem chorar
Quando a gente as pronuncia.
Percorri o dicionário
Onde várias encontrei,
Mas todas, uma após outra,
Insatifeito , deixei.
Céu, primavera, saudade,
Aroma, luar, estrela...
Nenhuma dessas palavras
Era a palavra mais bela.
Achei a palavra mãe
Cheia de amor e ternura,
Mas fui continuando ainda
De outra mais bela à procura.
E assim, desde A ao Z
Várias palavras deixei
Até que uma, entre todas,
Mais luminosa encontrei.
Mais luminosa que o Sol
No azul profundo dos céus,
Uma palavra que encerra
Todo o mistério de Deus.
Essa palavra inefável
Dum encanto sem igual,
Entre todas a mais bela,
É a palavra NATAL.
Heitor Morais
publicado na Revista Magnificat
Quinta-feira, 14 de Dezembro de 2006
A história do Pai Natal é baseada num facto verdadeiro.
No século IV um bispo chamado Nicolau tinha o costume de distribuir presentes pelos pobres, mas não gostava de receber agradecimentos. Mesmo depois da sua morte, espalhou-se o costume das crianças colocarem os sapatos às portas de suas casas, esperando a vinda de S. Nicolau . Faziam-no na noite de 5 para 6 de Dezembro que era o dia da festa do Santo.
Esta tradição começou na Holanda.
Mais tarde, este costume passou para a noite de Natal, e passou-se a chamar Pai-Natal àquele que ia levar as prendas.
Quarta-feira, 13 de Dezembro de 2006
Querer é a palavra mais rara no mundo, embora seja a mais necessária.
Quem descobre o grande segredo de Querer,
embora seja pobre, fraco ou desprezado,
logo se erguerá e se transformará numa pessoa dinâmica, empreendedora e triunfante.
Domingo, 10 de Dezembro de 2006
Ao acompanhar os noticíários, fico pasmada com o que se tem dito e pretende fazer para assassinar seres inocentes que não têm voz para gritar nem pés para fugir ao criminoso.
Como mulher portuguesa, mãe de três filhos, e todos bem na vida, não posso ouvir, e muito menos consentir, que se faça propaganda a favor de matança de inocentes.
A que chegámos! O à vontade com que se fala, e a propaganda a favor dum sim! Não é necessário ser católica para me aperceber desta ousadia e desplante com que se fala dum dom a que todos têm direito a partir do momento em que são concebidos. Há tantos problemas em Portugal para resolver, situações sociais a merecer uma particular atenção, uma agricultura a fazer rurais pobres de quem tem ainda alguma reserva para sobreviver; tantos doentes e deficientes a carecerem de mais atenção! Isto não cabe na cabeça de alguém que pense mais correctamente e tenha amor à vida. Nesta ordem de ideias, no amanhã, também podem fazer um referendo a perguntar aos portugueses se podem despenalizar as leis de protecção à vida e saúde das crianças.
Matar uma criança antes de nascer é o mesmo, se não for pior, do que matar uma que nem sequer pode fugir.
Apelo às boas mães portuguesas e jovens, que não se deixem ludibriar e motivar por conversas ardilosamente bem arquitectadas e projectadas.
Pergunto: Que Natal nos estão a preparar? A falarem de paz e a promoverem guerra contra quem nunca fez mal a ninguém! É de espantar!
Mulheres portuguesas: defendamos a vida e não queiramos manchar as nossas mãos com sangue inocente ao escrever um sim à despenalização do aborto.
SE ALGUÉM TIVESSE COMETIDO O CRIME DO ABORTO, NÃO TERÍAMOS A BELEZA E O SORRISO DESTAS CRIANÇAS. PORQUE NÃO DEIXAR DESABROCHAR FLORES QUE AINDA ESTÃO EM BOTÃO?
PENSEM BEM NO QUE ESTÃO PARA LEGALIZAR